quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O Palácio de Versalhes e a encenação do poder

O absolutismo transformou a corte no espelho do poder e, assim sendo, quem pretendia um cargo podia obtê-lo no palácio, mas quem não frequentava a corte virava as costas ao poder e ao dinheiro que o rei distribuia pelos que o cercavam.

Existia, então, um grupo de pessoas que rodeava o rei e participava na vida da corte, partilhando os mesmos valores e padrão de vida. Este grupo de pessoas, sociedade da corte, seguia normas impostas por uma hierarquia e uma etiqueta exigentes.

Visto isto, a corte régia caracterizava-se por uma encenação do poder que consistia na constituição de uma corte, composta pela supremacia, que tinha os mesmo interesses e a mesma forma de vida, que chegava mesmo ao endeusamento do rei levando a que cada gesto do monarca adquirisse um significado social, político e diplomático e, por isso, o rei usava a vida da corte para encenar o seu poder através da opulência, do luxo e da abundância.

Como maior exemplo do absolutismo está o rei Luis XIV, cuja família representava o poder em todas as circunstâncias, e o palácio de Versalhes, construído à imagem do Rei-Sol, que alojava cerca de cinco mil pessoas

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