quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O absolutismo Joanino

O Governo Joanino correspondeu a um período de paz e de abundância para os cofres do estado devido à exploração de minas de ouro e diamantes no Brasil. Naquela época, Luís XVI impunha-se na Europa como modelo a seguir que na autoridade como na magnificência.

Tal como Luís XVI, D. João V realça a figura régia através da etiqueta e este acomodou-se à moda francesa nos fatos, nas cerimónias e nos espectáculos. O rei é o centro das atenções e do poder.
D. João V tentou expressar a sua superioridade, mesmo apesar de se recusar reunir as Cortes e o controlo pessoal sobre a administração pública.

O rei era um mecenas das artes e das letras. Ele apoiava bibliotecas, promoveu a impressão de obras e fundou a Real Academia de História.
Para a corte, ele chamava os melhores artistas plásticos estrangeiros. Este também empreendeu uma política de grandes construções. Mandou edificar igrejas cujos interiores eram em talha dourada. Remodelou o Paço da Ribeira e mandou construir o Palácio-Convento de Mafra.

O rei engrandeceu as representações diplomáticas. As embaixadas que enviou estavam caracterizadas por trajes deslumbrantes, coches esplêndidos e pela distribuição de ouro pela população. Nesta época, a ostentação significava autoridade e poder.

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